Ômega 3 – aprenda a escolher um bom e confiável
Em uma cápsula de ômega 3 que contenha 1000 mg de ácidos graxos, 360 mg têm que ser de EPA e 180 mg de DHA no mínimo. E o restante, os 460 é preenchido com outros óleos, dos mais variados tipos: girassol, soja, (ômega 9), linhaça (ômega 3), vitamina E ….
Então temos que estar atentos também nesse quesito, quando olharmos a composição no frasco do ômega:
No quadro acima vemos que a porção é de 2 cápsulas, vamos então dividir por dois para saber a quantidade de EPA por cápsula deste produto: 330 mg, está bom, mas existem produtos com mais por cápsula. DHA: 220 MG, ótimo.
Qualidade e segurança:
Todos sabemos que o os oceanos estão contaminados por metais pesados e os peixes também. As cápsulas de ômega 3 que consumimos, em sua grande maioria, são compostas de óleo de peixe e consequentemente poderão estar com altos índices de chumbo, mercúrio, arsênico, alumínio, PABA, dioxina e cádmio, o que pode gerar problemas cardiovasculares, respiratórios e neurológicos.
Além disso, por problemas de armazenamento, técnicas de conservação, pode estar oxidado, contaminado por bactérias, ou seja, estragado, o que acaba não nos fornecendo nenhum dos seus tantos almejados benefícios.
Um ômega 3 seguro conterá na embalagem dele o selo de um projeto que atesta pureza, potência, frescor e qualidade, seguindo a referência de vários conselhos mundiais, entre eles a Organização Mundial de Saúde.
O selo do projeto, é este:
Infelizmente ainda não encontrei nenhum selo deste nos produtos vendidos nas grandes redes de farmácia da minha cidade. E quando pergunto aos representantes de laboratório se o ômega deles está certificado pelo IFOS, o representante nem sabe o que é isso.
Em casas de produtos naturais encontrei e na internet também.
Agora, com as dicas passadas na semana passada e nesta, dá para se comprar, tomar e se beneficiar das propriedades de um óleo de peixe rico em EPA e DHA, de qualidade e com segurança.
Como sempre, espero ter ajudado.
Dra.Paula Voss
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