Azeite de Oliva: qual tipo comprar?

INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE AZEITE DE OLIVA

Os melhores azeites são aqueles que são envasados pelos próprios produtores no país de origem, pois têm qualidade superior aos azeites engarrafados por comerciantes atravessadores, que importam o óleo bruto e engarrafam em outro local. Uma forma de identificar é lendo o rótulo, que informa se o produto é somente distribuído, ou envasado, ou produzido e envasado pela empresa detentora da marca. Pela análise dos rótulos do azeite podemos conferir se o produto é do país da marca, observando expressões como, por exemplo, “Produto Espanhol”, ou “Este produto cumpre as especificações do país de origem”, “Embalado na origem”, ou “Denominação de Origem Protegida (D.O.P.)”, o que assegura que aquele azeite é de origem conhecida (país e/ou região). O melhor é comprar Azeite de Oliva importado, produzido e envasado pela empresa detentora da marca e o ideal, é que seja do tipo Extra virgem.

O azeite de oliva também deve apresentar no rótulo de forma clara a data de envase e a data de validade. O ideal é que também conste a informação de validade depois de aberto, e a forma de conservação. Isso porque quanto mais novo o azeite, melhor será a qualidade dele.

Azeite de Oliva Virgem pode ser classificado em 3 tipos:

1- O Extra Virgem (acidez < que 0,8%)

2- Virgem (acidez entre 0,8 e 2%)

3- Lampante (acidez > 2%).

Os 2 primeiros podem ser consumidos in natura, sendo o Extra Virgem a melhor opção sempre!

E, o terceiro tipo, Lampante, é extraído de azeitonas deterioradas ou fermentadas, por isso têm cheiro forte e acidez elevada. Azeites que superam o grau de acidez de 2%, ou que por problemas climáticos ou de processo apresentam defeitos sensoriais, são destinados ao refino. O azeite refinado não é vendido aos consumidores e destina-se exclusivamente à utilização industrial, ou seja, são misturados com outros azeites de oliva.

A mistura do azeite refinado com azeites de oliva virgens (extra, fino ou lampante) recebe a denominação genérica de azeite de oliva. O grau de acidez final não pode superar 1%, essa limitação modula a utilização dos azeites virgens na produção do azeite de oliva. Ou seja, para atendê-la, os fabricantes se obrigam a utilizar mais azeites de oliva Extra Virgem (ou fino) do que o Lampante na elaboração do azeite de oliva. A principal utilização do azeite de oliva é culinária.

 

TIPOS DE AZEITE

 

Com base em regulamentações europeias estritas, o azeite é dividido em quatro graus de qualidade:

1)Azeite de Oliva Extra Virgem:

O Azeite Extra Virgem é o azeite de melhor qualidade e é, portanto, o mais caro. O nível de acidez não pode ultrapassar 0,8%. Pode apresentar variação dentro deste limite, sem significar que um azeite com 0,1% será melhor do que um com 0,8%. Esse azeite tem um sabor rico, um aroma completo e é delicioso usado frio.
Ele é obtido diretamente das azeitonas, que são prensadas ​​a frio o mais rapidamente possível após a colheita. Isso dá ao azeite Extra Virgem um menor nível de acidez e mantém todo o sabor e aroma. Por isso é indicado para uso em saladas, molhos e massas.

2) Azeite de Oliva Virgem:

O Azeite Virgem é um bom azeite, com acidez de 0,8% a 2%.

3) Azeite de Oliva:

Essa variedade é conhecida como “azeite de oliva puro”. Por causa de determinações legais, a palavra “puro” não é mais usada. Esse azeite tem um sabor mais neutro e uma fragrância mais suave. Passam por um tratamento posterior após a primeira prensagem (eles são purificados e filtrados). Ele é uma mistura do azeite refinado e do azeite Extra Virgem.

4) Óleo de bagaço:

Esse é o último óleo extraído da polpa da azeitona, não através da prensagem, mas por outros métodos. Esse azeite de qualidade muito baixa é refinado e misturado com azeite de oliva virgem.

 

Miriã Angelina de Freitas Pamplona – Nutricionista Clínica Funcional

 

“Semana que vem tem mais uma parte acerca desse assunto, retirado do texto da Miriã. Até lá!”