Carboidratos, quais, quanto e por quais motivos.

Também chamados de açúcares, são uma fonte essencial de energia para o organismo. Têm sua estrutura destruída pelas enzimas digestivas e são absorvidos no intestino. Os carboidratos podem ser utilizados diretamente pelo organismo ou serem armazenados sob a forma de glicogênio nos músculos e no fígado, constituindo reservas rapidamente mobilizáveis em caso de necessidade.

Os carboidratos são divididos em dois grupos: os simples, como a glicose, frutose, sacarose e lactose e os complexos, grupo de diversos carboidratos simples como o amido, o glicogênio e a celulose.

Carboidratos complexos

São um grupo de carboidratos que contém mais de 10.000 açúcares simples, que são revertidos vagarosamente e eventualmente viram glicose. A insulina é liberada de forma mais equilibrada e uniforme, sem picos ou altas quantidades.

Benefícios dos Carboidratos Complexos

  • Sistema cardiovascular: previnem aterosclerose, hemorroidas, hipertensão, isquemia;
  • Sistema digestivo: previnem apendicite, constipação, doença diverticular, pedra na vesícula, queimação, síndrome do intestino irritável;
  • Sistema nervoso: promovem diminuição do apetite;
  • Sistema imunológico: previnem câncer de cólon, câncer de endométrio, câncer de esôfago, linfomas, câncer de próstata, câncer de estômago;
  • Sistema metabólico: controle dos níveis de colesterol, prevenção de diabetes tipo II, melhora da resistência insulínica, controlam a obesidade e triglicérides;
  • Aumentam a proliferação das bactérias gastrointestinais;
  • Diminuem a homocisteína.

As recomendações de consumo de Carboidratos segundo a OMS/WHO são:

– 5 a 7 gramas/quilo de peso corporal mulheres e homens adultos;

Sendo que  85% sejam carboidratos complexos e 15% carboidratos simples.

A diferença entre veneno e remédio está na dose, portanto, nada de exageros.

São boas fontes de carboidratos complexos: 

  1. Produtos integrais, porém sem glúten.
  2. Aveia;
  3. Frutas com casca;
  4. Leguminosas como feijão, lentilha, ervilha e grão de bico;
  5. Verduras e legumes;
  6. Arroz integral;
  7. Batata doce, inhame, batata baroa(mandioquinha), abóbora;
  8. Outros grãos e sementes como quinoa, amaranto, centeio, linhaça, cevada.

 

Fontes:
 GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª ed. Rio de Janeiro, Elsevier Ed., 2006.c
 KENNEY, LARRY, W.; WILMORE, H., JACK; COSTIL, L., DAVID. Fisiologia do Esporte e do Exercício. 5a. Ed. São Paulo